Questões de Português IFMT 2018 com Gabarito LÍNGUA PORTUGUESA 2018 Leia os fragmentos abaixo para responder às QUESTÕES 1 e 2. F...
Questões de Português IFMT 2018 com Gabarito
LÍNGUA PORTUGUESA 2018
Leia os fragmentos abaixo para responder às QUESTÕES 1 e 2.
Fragmento 1
Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.
[...]
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
— mais nada.
Fragmento 2
A gente quer um lugar pra gente
A gente quer é de papel passado
Com festa, bolo e brigadeiro
A gente quer um canto sossegado
A gente quer um canto de sossego.
(O descobrimento do Brasil, Legião Urbana, 1993).
(“Motivo”, Cecília Meirelles, Viagem, 1939).
QUESTÃO 01
IFMT 2018: Tanto no Fragmento 1 como no Fragmento 2 aparece a palavra "canto". Sobre o emprego dessa palavra, é possível afirmar que:
a) Tanto no Fragmento 1 como no 2 a palavra "canto" é sempre usada como verbo.
b) No Fragmento 1, a palavra "canto", que aparece na primeira linha, é um verbo irregular.
c) Em “A gente quer um canto sossegado”, o termo destacado não pode indicar lugar sossegado.
d) Em “A gente quer um canto de sossego”, o termo destacado não é núcleo do objeto direto.
e) No Fragmento 1, "canto" é verbo regular, conjugado na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo; e no Fragmento 2, um dos termos é usado como substantivo e pode ser substituído pela palavra “lugar”, sem prejuízo de sentido.
Resposta.
QUESTÃO 02
IFMT 2018: Sobre Cecília Meireles, autora do Fragmento 1, NÃO podemos afirmar que:
a) Cecília Meireles, poetisa brasileira, é autora de Romanceiro da Inconfidência, conjunto de poemas de temática social, que evoca a luta pela liberdade no Brasil do século XVIII e incorpora elementos dramáticos, épicos e líricos.
b) O Poema “Motivo” foi publicado pela primeira vez no livro Viagem, em 1939.
c) Pertencente à escola literária barroca, cantou em versos a cidade de Ouro Preto.
d) Pertencente à segunda geração do Modernismo brasileiro, seus poemas são carregados de um intimismo lírico, como se pode observar em “Sei que canto/E a canção é tudo/Eu canto porque o instante existe/e a minha vida está completa.”
e) Esta estrofe “Eu não tinha este rosto de hoje/Assim calmo, assim triste, assim magro/Nem estes olhos tão vazios/Nem o lábio amargo” é parte do poema “Retrato”, de Cecília Meireles, poetisa representante da 2ª fase do Modernismo no Brasil.
IFMT 2018: Leia atentamente o texto abaixo, publicado na coluna “Dicas de Português” do G1 online, em 27 de junho de 2012.
Saiba quando podemos usar crase antes de palavras masculinas
Publicamos outro dia nesta coluna: “Não há crase antes de palavra masculina”. Entre os comentários recebidos estava uma crítica de um leitor. Veja: “Acredito que há exceção a esta regra, tanto no que se refere a expressões que denotam modo/moda (Filé à Osvaldo Aranha) quanto no uso do pronome demonstrativo “aquele” com verbo que peçam a preposição “a” (Dedicou-se àquele amor por toda a vida).”
Diante da publicação e da ressalva do leitor, analise as orações abaixo quanto ao uso ou à ausência do sinal grave, indicador de crase, e assinale a alternativa INCORRETA.
a) Roupas à Luis XV.
b) As bolas lançadas à gol foram rebatidas.
c) Este caderno é igual àquele que vimos ontem.
d) O livro pertence a João.
e) Daremos trabalho àqueles homens.
IFMT 2018
Observe os dois quadrinhos acima. Leia, analise-os e escolha a alternativa CORRETA.
a) A personagem feminina acredita que ler é uma invenção do cotidiano.
b) O personagem masculino acredita que a vida é muito perigosa.
c) “Viver sem ler é perigoso” porque as pessoas que leem muito acreditam em tudo que ouvem.
d) Aquelas pessoas que não leem podem ser facilmente enganadas.
e) A leitura não é um caminho para o conhecimento.
IFMT 2018
TEXTO I
Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela (...) de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo, um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.
(Fragmento de “O último discurso de Charles Chaplin”, no filme “O Grande Ditador”, 1940, citado no ensaio Contributo para a Boa Governança Democrática em África e Moçambique, 2015, p. 16)
O Texto I foi parte de discurso proferido em um filme na década de 1940. As duas tirinhas foram produzidas no século XXI. Apesar da diferença temporal, há convergências entre os textos. Dessa forma, podemos inferir, como ponto comum entre o texto do discurso e as duas tirinhas, EXCETO que:
a) Os enunciadores dos discursos, Charles Chaplin e Armandinho, creem que a vida se constrói numa relação de solidariedade.
b) As falas de Armandinho buscam levar a uma reflexão sobre a necessidade de se viver em harmonia, assim como o de Chaplin.
c) Tanto Chaplin quanto Armandinho têm uma visão humanista do mundo.
d) Os três textos apontam para uma visão otimista sobre a vida.
e) Escrito em tempos diferentes, os três textos são distintos. Enquanto o primeiro aborda sobre guerra, o segundo descreve questões da natureza, o terceiro destaca as diferenças entre seres humanos e animais.
IFMT 2018: O Realismo em Portugal e no Brasil caracterizou-se como escola literária que buscou uma maior aproximação com a realidade ao descrever os costumes, os conflitos interiores do ser humano, as relações sociais, a crise das instituições, entre outras características. Essas questões eram tratadas à luz das correntes filosóficas em voga na época, sobretudo o positivismo, o determinismo e o darwinismo. Dois autores, um em Portugal, e outro, no Brasil, representam, de acordo com os cânones literários, essa escola: Eça de Queirós e Machado de Assis. Sobre o Realismo e estes autores, é possível afirmar que:
a) Eça de Queirós foi considerado pelo canône literário o representante maior do Realismo em Portugal. Dentre suas obras mais famosas está o romance Dom Casmurro, que já foi retratado pelo cinema brasileiro.
b) Marisa Monte e Carlinhos Brown, membros de Os Tribalistas, compuseram "Amor I Love You", em cuja letra há fragmento do romance O Primo Basílio, de autoria de Eça de Queirós, declamada por Arnaldo Antunes: “Tinha suspirado, tinha beijado o papel devotamente!/Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades/e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas, como um corpo ressequido que se estira num banho tépido/sentia um acréscimo de estima por si mesma/e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante/onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia um êxtase/e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!".
c) Machado de Assis, contemporâneo de Eça de Queirós, foi considerado o maior nome do Realismo Brasileiro. Contista, poeta, romancista e teatrólogo, escreveu, dentre outros romances, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba e O Crime do Padre Amaro.
d) Bentinho e Capitu, personagens criadas por Eça de Queirós, são namorados desde a infância. Casados, Bentinho acredita que Capitu, mulher dissimulada, o trai com seu melhor amigo.
e) Os romances realistas são caracterizados pelo nacionalismo, historicismo, individualismo, egocentrismo, pessimismo, pela fuga da realidade, entre outras características.
IFMT 2018: Das sentenças abaixo, sobre o uso dos sinais de pontuação, assinale a única sentença CORRETA.
a) As provas de vestibular, visam observar selecionar candidatos para o ingresso no ensino superior.
b) Ser, estar, correr e andar são verbos, regulares, e podem ser conjugados tanto nos tempos do indicativo, como do subjuntivo.
c) A vida corre célere. Vivamos, pois, cada momento.
d) Josefa disse: - Venha, João. E ele lhe respondeu imediatamente que não queria sair, de onde estava.
e) Aplicar, adequadamente, sinais de pontuação, colabora para a compreensão do texto.
IFMT 2018
Por onde passei,
plantei a cerca farpada,
plantei a queimada.
Por onde passei,
plantei a morte matada.
Por onde passei,
matei a tribo calada,
a roça suada,
a terra esperada...
Por onde passei,
tendo tudo em lei,
eu plantei o nada.
(D. Pedro Casaldáliga, Antologia Poética Mato-Grossense)
Todas as alternativas abaixo, em relação ao poema, são verdadeiras, EXCETO em:
a) O eu-lírico veste-se da roupagem do senhor dono da terra que, para conquistar seu território, cerca e delimita seu espaço, não importando o que destrói. Assim, este é um poema de cunho social.
b) "Plantei [...] Plantei [...] Plantei [...]". O paralelismo verbal empresta ao poema a ideia de construção, negada, ao final, em "eu plantei o nada".
c) Em três versos estão repetidos "Por onde passei". Essa repetição, semanticamente, desloca o eu-lírico para diferentes espaços e, em todos os lugares por onde ele passou, plantou violência.
d) As metáforas no poema são importantes porque o uso dessa figura de linguagem é que permite a diferença entre conotação e denotação. Desse modo, "plantei a cerca farpada" é uma metáfora que acentua o tom depredatório imposto pelo eu-lírico.
e) Trata-se de um poema romântico com uma temática utópica, sem qualquer cunho social.
Resposta.
IFMT 2018: O poema Solida é parte do chamado movimento da Poesia Concreta no Brasil. Em se tratando desse estilo, do poema e do seu autor, leia atentamente as alternativas abaixo e assinale a única incorreta.
a) A poesia concreta brasileira inicia-se ainda no século XIX, durante a primeira fase do modernismo.
b) A poesia concreta tem como uma de suas principais características a visualidade.
c) Wlademir Dias-Pino é um dos representantes da Poesia Concreta, corrente que se desenvolveu no Brasil a partir da década de 1950.
d) A poesia concreta é visual, vanguardista e não-formal, sendo, portanto, destituída da estrutura poética metrificada e versificada, como se observa no poema Solida.
e) O poema é construído a partir do desdobramento da palavra-título na frase “solidão só lida sol saído da lida do dia”.
Resposta.
IFMT 2018: A ortoepia consiste na pronúncia correta dos grupos fônicos e a prosódia relaciona-se com a correta acentuação das palavras, em conformidade com a norma culta da Língua Portuguesa. Considerando essas noções, leia as orações abaixo e assinale a alternativa CORRETA.
a) Antes de ir para a sala de aula, Mariano fez o cabeçário da prova que realizaria naquele mesmo dia.
b) Tenho uma letra bonita, mas não consigo fazer minha rubrica.
c) Precisamos reivindicar respeito à nossa cidadania.
d) Benevolência é sinônimo de beneficiência.
e) “Quando voa o côndor / Com o céu por detrás / Traz na asa um sonho [...]”
Resposta.
LÍNGUA PORTUGUESA 2018/2
O fragmento a seguir orienta as questões de 1 a 4.
O aniversário
Plínio Marcos
O Zé Mané levava uma vida de lascar. Nem de leve pegava maré mansa. Seu trampo era pesado paca. Das oito da matina às seis da tarde debaixo de sacaria. Uma puxeta de entortar qualquer patuá. E o salário, claro que era o mínimo. Daí, já viu. Com a vida custando os olhos da cara, o Zé Mané mal podia pegar uma gororoba. Pagava oitenta jiripocas por uma vaga num quarto com mais três parceiros para ter onde encostar o cadáver. E o que sobrava era pra comer. Mas sobrava tão pouco. Na verdade, o Zé Mané só rangava todos os dias porque o Seu Joaquim Portuga, dono do boteco do pedaço, era um chapa pontafirme e fiava o sortido pra curriola a perigo. E essa era a sorte selada do Zé Mané. Uma zorra sentida. Apesar de ter nascido com o urubu plantado no seu destino, o Zé Mané, quando fazia aniversário, gostava de se embandeirar, comemorar de se esbaldar e os cambaus. Sempre fora assim. Desde pequeno, considerava o dia do seu aniversário um dia sagrado. Não trabalhava nesse dia, nem nada. Só enchia a caveira de cachaça. E, quando fez trinta anos, não deu outra coisa. O Zé Mané já amanheceu ligado. […]
(Plínio Marcos. Disponível em: http://contobrasileiro.com.br/o-aniversario-plinio-marcos/)
QUESTÃO 01
IFMT 2018-2: Considerando a linguagem utilizada por Plínio Marcos no fragmento anterior, é CORRETO afirmar:
(A) O autor recorreu a gírias e ao registro informal da Língua Portuguesa.
(B) O autor recorreu a gírias e ao registro formal da Língua Portuguesa.
(C) O autor recorreu ao regionalismo e à Norma Padrão da Língua Portuguesa.
(D) O autor recorreu a expressões próprias do linguajar culto.
(E) O autor recorreu aos ditos populares nordestinos a fim de se aproximar do público.
Resposta.
QUESTÃO 02
IFMT 2018-2: Ao escrever o texto mencionado, Plínio Marcos optou por organizá-lo em períodos simples, entretanto, caso fossem reeditados, alterando-se tão somente a pontuação e a grafia da letra M, os períodos “[…] o que sobrava era pra comer. Mas sobrava tão pouco” poderiam constituir-se de um único período
(A) Composto por subordinação.
(B) Composto por coordenação.
(C) Formado por cinco orações.
(D) Constituído de duas orações assindéticas.
(E) Constituído de três orações subordinadas causais.
IFMT 2018-2: O texto, apesar de ser em prosa, apresenta recursos literários próprios de textos poéticos. No excerto “Com a vida custando os olhos da cara, o Zé Mané mal podia pegar uma gororoba”, evidencia-se uma figura de linguagem à qual se recorre usualmente em variados enunciados. Que figura é esta?
(A) Personificação.
(B) Sinédoque.
(C) Hipérbole.
(D) Comparação.
(E) Sinestesia.
IFMT 2018-2: Em "Apesar de ter nascido com o urubu plantado no seu destino, o Zé Mané, quando fazia aniversário, gostava de se embandeirar, comemorar de se esbaldar e os cambaus", os termos sublinhados
(A) Introduzem uma oração coordenada adversativa.
(B) Introduzem uma oração subordinada adverbial.
(C) Introduzem uma oração coordenada aditiva.
(D) Introduzem uma oração subordinada concessiva.
(E) Introduzem uma oração subordinada causal.
O texto seguinte orienta a questão 5.
QUESTÃO 05IFMT 2018-2: Julgue os itens a seguir:
(I) O texto de J. Bosco apresenta uma crítica à discursividade da esfera política brasileira.
(II) O texto de J. Bosco configura-se como um elogio a melhorias educacionais no Brasil.
(III) Para compreender o texto de Bosco, é necessário conhecer aspectos políticos nacionais.
(IV) O texto apresenta uma denúncia social sobre a corrupção no Brasil.
(A) Somente a alternativa I é correta.
(B) Somente as alternativas II e III estão corretas.
(C) Estão corretas as alternativas I, II e IV.
(D) Somente as alternativas I e III estão corretas.
(E) Estão corretas as alternativas I, III e IV.
IFMT 2018-2: O fim da neutralidade e a transformação da internet numa rede de supermercado
O impacto do fim da neutralidade da rede não é só econômico e não prejudica apenas a comunicação e eleva o custo da comunicação para toda a sociedade e os setores econômicos, mas implica em dois grandes riscos. Um deles é o controle que as operadoras de telecom passarão a ter sobre a invenção e a inovação. O segundo risco é que, dado que se poderá filtrar e bloquear o fluxo de tráfego de dados por motivos comerciais e econômicos, o fluxo também poderá ser filtrado por outros motivos, sejam eles culturais, políticos ou religiosos. Então, as consequências da decisão da quebra da neutralidade são bastante nefastas para a ideia de como a internet vinha funcionando até hoje.
(Fragmento retirado da Revista IHU Onlline. Disponível em: https://goo.gl/nU2eZa)
O texto acima possui elementos coesivos que possibilitam a sua continuidade e progressão temática. A partir dessa perspectiva, conclui-se que:
(A) A conjunção “mas”, na 3ª. linha do texto, não representa uma ideia adversativa, mas sim de alternativa.
(B) “Dois grandes riscos” são explicitados em “Um deles” e “o segundo risco”, todavia esses usos comprometem a legibilidade textual.
(C) “Então”, na linha 7, pode ser substituído por “logo” ou “portanto”, sem prejuízo do sentido da frase.
(D) “nefastas”, na linha 8, pode ser substituído por “vantajosas”, uma vez que não altera a ideia expressa.
(E) O título contradiz o que está discutido no fragmento, posto que a ideia é de enumerar os benefícios que o fim da neutralidade na internet trará para a sociedade.
IFMT 2018-2: A tirinha tem como personagem dois bichinhos de jardim. As alternativas abaixo se referem à tirinha. Todas estão incorretas, apenas UMA é CORRETA. Assinale-a.
(A) Para o bichinho que está de pé, a escola é um bom lugar e, argumentando, consegue convencer o seu companheiro.
(B) “Onde”, que aparece no segundo quadrinho, é pronome relativo que indica lugar e foi usado para retomar a expressão “lugar ruim”, que está no primeiro diálogo.
(C) No primeiro quadrinho, quando o personagem afirma que “A escola não é um lugar ruim”, subentende-se que o outro bichinho pensa do mesmo modo que ele.
(D) É possível afirmar que os dois bichinhos têm idades iguais.
(E) Para o segundo bichinho, a escola é lugar onde se prepara para a vida e, por isso, ele acha ruim, pois foi reprovado no teste vocacional.
IFMT 2018-2: Considerando a tirinha, somente UMA alternativa é CORRETA. Qual?
(A) A vírgula usada depois do nome da personagem “Tuta” é incorreta, porque separa o sujeito de sua ação verbal.
(B) “O QUÊ?”, indagou Tuta. Pode-se perceber que ela, apesar de indignada, aceitou o castigo, calando-se.
(C) Para Tuta, a sociedade é conservadora e caminha na contramão de teorias pedagógicas avançadas.
(D) Para a joaninha, o castigo é o modo ideal de corrigir um erro, porém ela fica indecisa sobre isso.
(E) As reticências usadas para finalizar a fala de Tuta dão ideia de que ela já não tem mais nada a dizer.
IFMT 2018-2: A camiseta faz referência a vários escritores brasileiros. Considere as alternativas abaixo, todas verdadeiras, EXCETO:
(A) Jorge Amado escreveu o romance Gabriela, Cravo e Canela, que foi adaptado para a televisão brasileira.
(B) Manuel Bandeira, poeta romântico, teve um dos seus poemas, “Os Sapos”, declamado por Ronald de Carvalho na abertura da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo.
(C) Mineiro, Guimarães Rosa escreveu Grande Sertão, Veredas. Uma das citações famosas desse romance é: “Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.”, dita pelo personagem Riobaldo.
(D) Machado de Assis, casado com Carolina, nunca teve filhos. Importante escritor do Realismo brasileiro, escreveu vários romances, dentre eles Dom Casmurro e Memorial de Aires.
(E) Riobaldo e Diadorim são personagens de Grande Sertão, Veredas. Diadorim se disfarça de homem, adota o nome de Reinaldo e segue com Riobaldo pelo sertão mineiro em busca do assassino de seu pai. Riobaldo se apaixona por Reinaldo e trava consigo mesmo uma grande luta por causa desse amor.
IFMT 2018-2
Versos Íntimos
Augusto dos Anjos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
(Fonte: http://www.releituras.com/aanjos_versos.asp)
Este poema de Augusto dos Anjos se insere na temática pré-modernista. Considerando essa escola literária e o autor, analise as alternativas abaixo e assinale a INCORRETA.
(A) Trata-se de um soneto, porque está distribuído em dois quartetos e dois tercetos.
(B) Nota-se uma visão pessimista e desesperançada da vida.
(C) O Pré-Modernismo é um período intercalar entre o Parnasianismo/Simbolismo e o Modernismo.
(D) O eu-lírico dirige-se a um outro, a quem convida para assistir ao enterro dos sonhos, uma vez que a única companheira é a ingratidão.
(E) O eu-lírico, apesar de cético, acredita haver amizade no beijo.
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