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Questões de Português UNICENTRO 2019 com Gabarito
Questões de:
-
- Literatura
- Inglês
- Espanhol
- Biologia
- Filosofia
- Física
- Geografia
- História
- Matemática
- Química
- Sociologia
PORTUGUÊS
Leia o texto a seguir e responda às questões de 1 a 10.
Viver em cima do muro é prejudicial à saúde
Élida Ramirez
Ocre. Sempre me incomodou essa cor. Sabe aquele marrom amarelado? O tal burro fugido? Exato isso! Quando vejo alguém com roupa ocre, tenho maior aflição. Certa feita, entrei em um consultório médico to-di-nho ocre. Paredes, chão, quadros. Tive uma gastura horrorosa. A sensação é que o ocre existe no dilema de não ser amarelo nem marrom. Invejando o viço das outras colorações definidas e nada fazendo para mudar sua tonalidade. Isso explica meu desconforto. O ocre, para mim, ultrapassa o sentido de cor. Ele dá o tom da existência do viver em cima do muro. E conviver com gente assim é um transtorno.
É fato que a tal “modernidade líquida”, definida por Bauman, favorece o comportamento. Pensemos. Segundo o sociólogo, a globalização trouxe o encurtamento das distâncias, borrando fronteiras. E, ao reconfigurar esses limites geográficos, mudou a concepção de si do sujeito bem como sua relação com as instituições. Muito rapidamente houve um esfacelamento de estruturas rígidas como a família e o estado. Essa mudança do sólido para líquido detonou o processo de individualização generalizado no mundo ocidental reforçando o conceito de que “Nada é para durar” (Bauman). Então, desse jeito dá para ser mutante pleno nesse viver em cima do muro. Nem amarelo ou marrom. Ocre. Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidades fluidas ganham espaço. E vão tomando a forma do ambiente, assim como a água. Uma fusão quase nebulosa que embaça o comprometimento.
Nota-se ainda certo padrão do viver em cima do muro. Como uma receitinha básica. Vejam só: Misture meias palavras em um discurso politicamente correto. Inclua, com ar de respeito, a posição contrária. Cozinhe em banho-maria. Deixe descansar, para sempre, se puder. Se necessário, volte ao fogo brando. Não mexa mais. Sirva morno. Viu? Simples de fazer. Difícil é digerir.
É porque, na prática, a legião de ocres causa a maior complicação. Quem vive do meio de campo, sem decidir sua cor publicamente, não tem o inconveniente de arcar com as escolhas. Quase nunca se tornará um desafeto. Fará pouco e, muitas vezes, será visto com um sujeito comedido. Quem não escolhe tem mais liberdade para mudar de ideia. Não fica preso ao dito anteriormente. Exatamente porque não disse nada. Não se comprometeu com nada. Apenas proferiu ideias genéricas e inconclusivas estando liberado para transitar por todos os lados, segundo sua necessidade. Ao estar em tudo não estando em nada, seja para evitar responsabilidades, não se expor à crítica ou fugir de polêmicas, o em cima do muro se esconde, sobrecarrega e expõe aqueles que bancam opiniões.
Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida. Ao se esquivar de escolher, o indivíduo condena o outro a fazê-lo em seu lugar. Reconheço que, às vezes, a gente leva tempo para se decidir por algo. Todos temos medos que nos impedem de agir. Mas ouso dizer: nunca tomar partido nas situações é covardia. Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável que a situação do mau-caráter. É que o sacana, ao menos, se define. Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento. Já o indefinido, não. Ele vive na toada do alheio. E, curiosamente, também avacalha o próprio percurso por delegar ao outro a sua existência.
Recorro outra vez a Bauman para esclarecer: “Escapar da incerteza é um ingrediente fundamental presumido, de todas e quaisquer imagens compósitas da felicidade genuína, adequada e total, sempre parece residir em algum lugar à frente”. Por isso, atenção! Viver em cima do muro é prejudicial à sua própria saúde. Facilita a queda e impede novos caminhos. Um deles, o da alegria de poder ser. Talvez seja isso a que Bauman se refere quando trata da fuga da incerteza para alcançar a felicidade genuína. E, pensando bem, desconheço imagem de alegria predominantemente ocre.
Texto adaptado e disponível em: https://www.revistabula.com/16514-
viver-em-cima-do-muro-e-prejudicial-a-saude/. Acesso em 14 de ago. 2018.
QUESTÃO 01
(UNICENTRO 2019) O título recorre a um enunciado que circula cotidianamente nas campanhas/propagandas contra o tabagismo. Tal procedimento constitui o que se chama de
a) ambiguidade
b) pertinência
c) pressuposição
d) intertextualidade
e) homonímia
GABARITO.
QUESTÃO 02
(UNICENTRO 2019) O texto permite afirmar que
a) o sujeito indeciso adoece por não ser capaz de enfrentar os problemas da vida na modernidade líquida de que fala o sociólogo Bauman.
b) a modernidade líquida, geradora das possíveis doenças de pessoas indecisas, contrapõe-se às mudanças trazidas pelo processo de globalização em que vivemos.
c) o discurso oco ocorre quando o sujeito passa a ter uma posição definida, comprometendo-se com uma única opinião, proveniente de outras pessoas.
d) as pessoas que “vivem em cima do muro” alcançam a “felicidade genuína”, pois não precisam entrar em embates.
e) a autora se posiciona de modo contrário às pessoas incapazes de formular um posicionamento, embora reconheça que “todos temos medos que nos impedem de agir”.
GABARITO.
QUESTÃO 03
(UNICENTRO 2019) De acordo com o texto, um dos ingredientes da “receitinha básica” para se viver em cima do muro é misturar “meias palavras em um discurso politicamente correto”. Disso depreende-se que é necessário
a) dizer palavras simples e claras como o fazem os políticos.
b) dizer palavras de fácil entendimento de modo a deixar claro o comprometimento.
c) tentar neutralizar a linguagem, de modo a ir de encontro à liberdade de expressão das pessoas.
d) usar palavras taxativas que desconsideram os princípios clássicos da moral, da ética e dos bons costumes.
e) dizer palavras evasivas, evitando polêmicas e embates.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) De acordo com o texto, um dos ingredientes da “receitinha básica” para se viver em cima do muro é misturar “meias palavras em um discurso politicamente correto”. Disso depreende-se que é necessário
a) dizer palavras simples e claras como o fazem os políticos.
b) dizer palavras de fácil entendimento de modo a deixar claro o comprometimento.
c) tentar neutralizar a linguagem, de modo a ir de encontro à liberdade de expressão das pessoas.
d) usar palavras taxativas que desconsideram os princípios clássicos da moral, da ética e dos bons costumes.
e) dizer palavras evasivas, evitando polêmicas e embates.
GABARITO.
QUESTÃO 04
(UNICENTRO 2019) Considere o funcionamento das asserções abaixo.
I. Discursos ocos de pessoas com personalidades fluidas ganham espaço.
A alternativa correta é:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Considere o funcionamento das asserções abaixo.
I. Discursos ocos de pessoas com personalidades fluidas ganham espaço.
PORQUE
II. Ao se esquivar de escolher, o indivíduo condena o outro a fazê-lo em seu lugar.A alternativa correta é:
a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa da primeira.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.
GABARITO.
QUESTÃO 05
(UNICENTRO 2019) Nas frases “É porque, na prática, a legião de ocres causa a maior complicação” e “ao estar em tudo não estando em nada”, as figuras de linguagem presentes, respectivamente, são:
a) antítese e hipérbole
b) metáfora e hipérbole
c) metonímia e paradoxo
d) metáfora e paradoxo
e) metonímia e metáfora
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Nas frases “É porque, na prática, a legião de ocres causa a maior complicação” e “ao estar em tudo não estando em nada”, as figuras de linguagem presentes, respectivamente, são:
a) antítese e hipérbole
b) metáfora e hipérbole
c) metonímia e paradoxo
d) metáfora e paradoxo
e) metonímia e metáfora
GABARITO.
QUESTÃO 06
(UNICENTRO 2019) No texto, as palavras comedido, genéricas, avacalhar, toada e compósitas significam, respectivamente,
a) circunspecto - gerais - achincalhar - maneira - heterogêneas
b) mesurado - baratas - humilhar - cantiga - regulares
c) prudente - universais - atrapalhar - boato - metódicas
d) discreto - particulares - desmoralizar - sonância - incompatíveis
e) modesto - desordenadas - valorizar - repetição - inversas
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) No texto, as palavras comedido, genéricas, avacalhar, toada e compósitas significam, respectivamente,
a) circunspecto - gerais - achincalhar - maneira - heterogêneas
b) mesurado - baratas - humilhar - cantiga - regulares
c) prudente - universais - atrapalhar - boato - metódicas
d) discreto - particulares - desmoralizar - sonância - incompatíveis
e) modesto - desordenadas - valorizar - repetição - inversas
GABARITO.
QUESTÃO 07
(UNICENTRO 2019) Em relação ao emprego da palavra portanto, no período “Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida”, é correto afirmar que
a) a conjunção subordinativa portanto é um elemento coesivo essencial como recurso argumentativo, para ligar os parágrafos e estabelecer relação de consequência entre eles.
b) outras conjunções e locuções conjuntivas como: logo, por isso, por conseguinte, não obstante, então, de maneira, poderiam ser empregadas com o mesmo valor de portanto.
c) a conjunção coordenativa portanto, como um dos elementos coesivos responsáveis pelo encadeamento e sequenciação do texto, estabelece uma ideia de conclusão.
d) na oração “Volte logo que já é tarde”, a conjunção que liga as orações poderia ser substituída pela conjunção portanto.
e) em “Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidade fluida ganham espaço”, a conjunção que inicia a oração não é um elemento coesivo, embora possa ser substituída por portanto.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Em relação ao emprego da palavra portanto, no período “Portanto, conviver com quem não toma posição, de forma crônica, atrasa a vida”, é correto afirmar que
a) a conjunção subordinativa portanto é um elemento coesivo essencial como recurso argumentativo, para ligar os parágrafos e estabelecer relação de consequência entre eles.
b) outras conjunções e locuções conjuntivas como: logo, por isso, por conseguinte, não obstante, então, de maneira, poderiam ser empregadas com o mesmo valor de portanto.
c) a conjunção coordenativa portanto, como um dos elementos coesivos responsáveis pelo encadeamento e sequenciação do texto, estabelece uma ideia de conclusão.
d) na oração “Volte logo que já é tarde”, a conjunção que liga as orações poderia ser substituída pela conjunção portanto.
e) em “Por isso, discursos ocos de pessoas com personalidade fluida ganham espaço”, a conjunção que inicia a oração não é um elemento coesivo, embora possa ser substituída por portanto.
GABARITO.
QUESTÃO 08
(UNICENTRO 2019) Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica das palavras está corretamente justificada.
a) As palavras líquida, existência, rígidas, própria, sociólogo são acentuadas pela mesma regra de acentuação, isto é, são proparoxítonas.
b) Alguém e tornará são oxítonas e acentuadas pelo mesmo motivo por que são acentuadas as palavras ninguém e dá.
c) As palavras família, distância e indivíduo são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em vogal.
d) Genuína e saúde são acentuadas pelo mesmo motivo por que são acentuadas as palavras saí e baú, isto é, o i e o u são a sílaba tônica das palavras e formam hiato com a vogal anterior.
e) Crônica, água, crítica, práticas e sólido são proparoxítonas e, como tais, devem ser acentuadas.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica das palavras está corretamente justificada.
a) As palavras líquida, existência, rígidas, própria, sociólogo são acentuadas pela mesma regra de acentuação, isto é, são proparoxítonas.
b) Alguém e tornará são oxítonas e acentuadas pelo mesmo motivo por que são acentuadas as palavras ninguém e dá.
c) As palavras família, distância e indivíduo são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em vogal.
d) Genuína e saúde são acentuadas pelo mesmo motivo por que são acentuadas as palavras saí e baú, isto é, o i e o u são a sílaba tônica das palavras e formam hiato com a vogal anterior.
e) Crônica, água, crítica, práticas e sólido são proparoxítonas e, como tais, devem ser acentuadas.
GABARITO.
QUESTÃO 09
(UNICENTRO 2019) Identifique a alternativa que apresenta uma explicação correta para a pontuação do período.
a) “Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento”. A vírgula se justifica para separar uma oração subordinada adverbial que está deslocada.
b) “Segundo o sociólogo, a globalização trouxe o encurtamento das distâncias”. A vírgula é necessária para separar os termos essenciais da oração.
c) “Fará pouco e, muitas vezes, será visto como um sujeito comedido”. A expressão explicativa muitas vezes, que está separada por vírgulas e serve como aposto, intercalou a oração principal e a subordinada.
d) “Mas ouso dizer: nunca tomar partido nas situações é covardia”. Os dois pontos estão empregados incorretamente, pois, depois de um verbo dicendi, emprega-se vírgula.
e) “Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável que a situação do mau-caráter”. As vírgulas são inapropriadas, pois separam blocos prosódicos dependentes entre si.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Identifique a alternativa que apresenta uma explicação correta para a pontuação do período.
a) “Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento”. A vírgula se justifica para separar uma oração subordinada adverbial que está deslocada.
b) “Segundo o sociólogo, a globalização trouxe o encurtamento das distâncias”. A vírgula é necessária para separar os termos essenciais da oração.
c) “Fará pouco e, muitas vezes, será visto como um sujeito comedido”. A expressão explicativa muitas vezes, que está separada por vírgulas e serve como aposto, intercalou a oração principal e a subordinada.
d) “Mas ouso dizer: nunca tomar partido nas situações é covardia”. Os dois pontos estão empregados incorretamente, pois, depois de um verbo dicendi, emprega-se vírgula.
e) “Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável que a situação do mau-caráter”. As vírgulas são inapropriadas, pois separam blocos prosódicos dependentes entre si.
GABARITO.
QUESTÃO 10
(UNICENTRO 2019) Assinale a alternativa correta sobre o reconhecimento de orações em períodos do texto.
a) Em “Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável...”, a segunda oração é subordinada substantiva objetiva direta.
b) Em “Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento”, a primeira oração é subordinada adverbial consecutiva.
c) No período “Facilita a queda e impede novos caminhos”, as orações são coordenadas assindéticas.
d) O período “Reconheço que, às vezes, a gente leva tempo para se decidir por algo” tem, na segunda oração, uma subordinada substantiva completiva nominal.
e) Em “Todos temos medos que nos impedem de agir”, a segunda oração é subordinada adjetiva restritiva.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Assinale a alternativa correta sobre o reconhecimento de orações em períodos do texto.
a) Em “Parece, inclusive, que o viver em cima do muro é mais confortável...”, a segunda oração é subordinada substantiva objetiva direta.
b) Em “Embora atue na surdina, sua ação reflete um posicionamento”, a primeira oração é subordinada adverbial consecutiva.
c) No período “Facilita a queda e impede novos caminhos”, as orações são coordenadas assindéticas.
d) O período “Reconheço que, às vezes, a gente leva tempo para se decidir por algo” tem, na segunda oração, uma subordinada substantiva completiva nominal.
e) Em “Todos temos medos que nos impedem de agir”, a segunda oração é subordinada adjetiva restritiva.
GABARITO.
Texto para a questão 11
A Velhice
A velhice é uma idade sagrada. Foi venerada em todos os tempos. Na antiguidade teve obséquios e cultos oficiais. Pode apreciar-se o grau de cada civilização histórica pelo respeito e pelo carinho dispensados a estes seres de energia quebrada e de esperanças desfeitas, que trazem nos olhos tristes o reflexo, cada vez maior, da morte pavorosa que se aproxima.
A velhice é a quadra sem prazer de toda a vida humana. A infância sabe só que vive, e ri; a mocidade tem o sonho que a embala e canta; a vida adulta conta com o futuro, ambiciona e trabalha; a velhice é um sonambulismo trêmulo e quase sempre atormentado, de que só se acorda na agonia extrema... para morrer.
COSTA, Antonio Cândido. A Velhice. Disponível em http://rascunhorasgado.blogspot.com/2015/10/a-velhice.html. Acesso em 10 de ago. 2018.
QUESTÃO 11
(UNICENTRO 2019) Considerando os verbos que foram empregados no texto e as relações sintáticas que estabelecem, analise as afirmativas abaixo.
I. A expressão verbal se acorda está empregada na forma pronominal, portanto o pronome se é classificado como objeto indireto.
II. A oração “Foi venerada em todos os tempos” foi formada com a voz passiva do verbo venerar e seu sujeito paciente é retomado da oração anterior.
III. O verbo trazer que aparece no primeiro parágrafo é um verbo irregular e está empregado no tempo presente do modo subjuntivo.
IV. Os verbos ambicionar e trabalhar que foram usados no segundo parágrafo, no tempo presente do modo indicativo, se empregados no pretérito mais que perfeito do mesmo modo verbal, apresentariam as seguintes formas: ambicionara e trabalhara.
V. A forma verbal se aproxima é pronominal, o se é um pronome oblíquo reflexivo e exerce a função sintática de objeto direto reflexivo.
É correto apenas o que se afirma na alternativa
a) I, II, III
b) II, III, IV
c) II, IV, V
d) I, II, V
e) I, IV, V
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Considerando os verbos que foram empregados no texto e as relações sintáticas que estabelecem, analise as afirmativas abaixo.
I. A expressão verbal se acorda está empregada na forma pronominal, portanto o pronome se é classificado como objeto indireto.
II. A oração “Foi venerada em todos os tempos” foi formada com a voz passiva do verbo venerar e seu sujeito paciente é retomado da oração anterior.
III. O verbo trazer que aparece no primeiro parágrafo é um verbo irregular e está empregado no tempo presente do modo subjuntivo.
IV. Os verbos ambicionar e trabalhar que foram usados no segundo parágrafo, no tempo presente do modo indicativo, se empregados no pretérito mais que perfeito do mesmo modo verbal, apresentariam as seguintes formas: ambicionara e trabalhara.
V. A forma verbal se aproxima é pronominal, o se é um pronome oblíquo reflexivo e exerce a função sintática de objeto direto reflexivo.
É correto apenas o que se afirma na alternativa
a) I, II, III
b) II, III, IV
c) II, IV, V
d) I, II, V
e) I, IV, V
GABARITO.
Texto para as questões 12, 13 e 14
Não há vagas
Ferreira Gullar
O preço do feijão
não cabe no poema. O preço
do arroz
não cabe no poema.
Não cabem no poema o gás
a luz o telefone
a sonegação
do leite
da carne
do açúcar
do pão
O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.
Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras
- porque o poema, senhores,
está fechado:
"não há vagas"
Só cabe no poema
o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço
O poema, senhores,
não fede
nem cheira
Gullar, Ferreira in 'Antologia Poética'. Disponível em <http://www.citador.pt/poemas/
nao-ha-vagas-ferreira-gullar> Acesso em 08 de ago. 2018.
QUESTÃO 12
(UNICENTRO 2019) Valendo-se de um tom de contestação, o poema “Não há Vagas” critica, fundamentalmente,
a) a escassez de emprego e a carência com relação aos gêneros alimentícios de primeira necessidade, como “arroz” e “feijão”.
b) a alienação de determinado tipo de poeta, para quem os problemas sociais e os dramas diários não devem afetar a poesia.
c) o marasmo do funcionário público “fechado em arquivos” e do operário “nas oficinas escuras” diante de suas próprias mazelas sociais.
d) a desigualdade social e a injustiça face àqueles que passam fome, não encontram emprego, pois nunca “há vagas”.
e) as relações perversas entre patrão e empregado, denunciando a falta de sensibilidade e de justiça social.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Valendo-se de um tom de contestação, o poema “Não há Vagas” critica, fundamentalmente,
a) a escassez de emprego e a carência com relação aos gêneros alimentícios de primeira necessidade, como “arroz” e “feijão”.
b) a alienação de determinado tipo de poeta, para quem os problemas sociais e os dramas diários não devem afetar a poesia.
c) o marasmo do funcionário público “fechado em arquivos” e do operário “nas oficinas escuras” diante de suas próprias mazelas sociais.
d) a desigualdade social e a injustiça face àqueles que passam fome, não encontram emprego, pois nunca “há vagas”.
e) as relações perversas entre patrão e empregado, denunciando a falta de sensibilidade e de justiça social.
GABARITO.
QUESTÃO 13
(UNICENTRO 2019) Considerando os recursos linguísticos que atuam na construção dos sentidos do poema, avalie as seguintes afirmativas:
I. A recorrência das estruturas sintáticas funciona como um elemento de coesão textual e não interfere na formação do ritmo do poema.
II. O vocativo senhores é dirigido aos leitores e, ironicamente, aos poetas que produzem poemas que não fedem e não cheiram.
III. A frase “não fede nem cheira” está empregada em sentido conotativo e expressa uma ideia de indiferença.
IV. As aspas em “Não há vagas” são empregadas porque se trata de uma gíria utilizada no âmbito do mercado de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
a) II e III
b) I e III
c) I e IV
d) II, III e IV
e) I, II e III
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Considerando os recursos linguísticos que atuam na construção dos sentidos do poema, avalie as seguintes afirmativas:
I. A recorrência das estruturas sintáticas funciona como um elemento de coesão textual e não interfere na formação do ritmo do poema.
II. O vocativo senhores é dirigido aos leitores e, ironicamente, aos poetas que produzem poemas que não fedem e não cheiram.
III. A frase “não fede nem cheira” está empregada em sentido conotativo e expressa uma ideia de indiferença.
IV. As aspas em “Não há vagas” são empregadas porque se trata de uma gíria utilizada no âmbito do mercado de trabalho.
É correto apenas o que se afirma em
a) II e III
b) I e III
c) I e IV
d) II, III e IV
e) I, II e III
GABARITO.
QUESTÃO 14
(UNICENTRO 2019) Analise, no contexto do poema, os dois procedimentos distintos utilizados para a concordância entre o verbo caber e o sujeito a ele posposto. Em relação à concordância feita na quarta estrofe, é correto afirmar que
a) o verbo está corretamente no singular, porque o núcleo do sujeito é poema.
b) a forma singular se justifica, porque o sujeito posposto é simples e denota uma singularidade em relação ao “homem sem estômago”.
c) o desrespeito à regra da concordância ocorre em função da licença poética, ou seja, o poeta se desprendeu da normatividade das regras gramaticais para destacar somente o sujeito “homem sem estômago”.
d) o verbo está corretamente no singular, porque concorda apenas com o núcleo do sujeito mais próximo, como que se referindo, implicitamente, a cada um dos demais núcleos separadamente, singularizando-os.
e) o verbo está erroneamente no singular, pois ele se refere a um sujeito composto, devendo obrigatoriamente estar no plural.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Analise, no contexto do poema, os dois procedimentos distintos utilizados para a concordância entre o verbo caber e o sujeito a ele posposto. Em relação à concordância feita na quarta estrofe, é correto afirmar que
a) o verbo está corretamente no singular, porque o núcleo do sujeito é poema.
b) a forma singular se justifica, porque o sujeito posposto é simples e denota uma singularidade em relação ao “homem sem estômago”.
c) o desrespeito à regra da concordância ocorre em função da licença poética, ou seja, o poeta se desprendeu da normatividade das regras gramaticais para destacar somente o sujeito “homem sem estômago”.
d) o verbo está corretamente no singular, porque concorda apenas com o núcleo do sujeito mais próximo, como que se referindo, implicitamente, a cada um dos demais núcleos separadamente, singularizando-os.
e) o verbo está erroneamente no singular, pois ele se refere a um sujeito composto, devendo obrigatoriamente estar no plural.
GABARITO.
(UNICENTRO 2019) Para responder à questão 15, considere a tira abaixo.
Na interação verbal entre Susanita e Mafalda, o humor é desencadeado pelo neologismo INVEJÓLOGO, criado para designar a futura especialidade médica do “filho da D. Susanita”. O processo de formação dessa palavra indica
a) a invariabilidade imanente da língua.
b) a fragilidade da língua colocada em risco de deterioração.
c) o dinamismo da língua na criação de novas palavras.
d) a impossibilidade de a língua se adaptar ao contexto social dos falantes.
e) a inadequação do uso do radical grego para indicar a nova profissão.
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