Prova CEFET-MG 2020 (Técnico Integrado) com Gabarito Língua Portuguesa e Literatura QUESTÃO 01 (CEFET-MG) Compare os textos 1 e 2 ...
Língua Portuguesa e Literatura
QUESTÃO 01
(CEFET-MG) Compare os textos 1 e 2 extraídos da obra O Fazedor de Velhos, de Rodrigo Lacerda.
Texto 1
Eu não lembro direito quando meu pai e minha mãe começaram a me enfiar livros garganta abaixo. Mas foi cedo.Lembro das sessões de leitura de poesia a que eu e minha irmã éramos submetidos pela nossa mãe, e que ela só aceitava interromper quando um filho, em geral eu, caía de joelhos a sua frente com gestos de reza fervorosa, e o outro, normalmente minha irmã, agarrava sua mão com a intensidade de um moribundo fazendo o último desejo. Ela nos olhava contrariada, mas ria do nosso desespero exagerado: “Para, mãe, pelo amor de Deus, para!”. (p. 9).
Texto 2
Aos poucos, recriar num texto aquelas lembranças todas, felizes ou não, foi me dando uma sensação diferente. Era bom ser quem eu era aos vinte anos, mas por outro lado eu sentia uma saudade imensa do que já vivera. Será que eu trocaria a minha vida atual para voltar no tempo?Por um lado, lamentei não ser mais criança, meus pais não serem tão jovens. Foi um pouco triste concretizar que certas etapas da minha vida estavam encerradas, e que nada poderia trazê-las de volta. (p. 121).
Esses fragmentos põem em evidência a
A) consciência do sofrimento diante das perdas da vida.
B) angústia do personagem ao descrever fatos do passado.
C) percepção da ineficácia da educação no contexto familiar.
D) memória afetiva remodelada pela perspectiva do narrador.
GABARITO.
QUESTÃO 02
Eu li e reli, virei o Rei Lear de cabeça para baixo, e nem sinal da frase fundamental, se é que ela existia. Mas continuei procurando, como se achá-la fosse o único jeito de superar o impacto do filme.
Mais duas semanas se passaram. Durante todo esse tempo, eu não liguei para o professor Nabuco, nem ele para mim. Por um momento, temi que, enquanto eu digeria psicologicamente a carnificina, ralando, queimando a mufa atrás da tal frase, ele talvez já nem lembrasse mais da minha existência. [...]
Ao tocar a campainha do sobrado, me senti diferente. É verdade.
A peça funcionou para mim como o buraco de uma fechadura interior, por onde eu olhei e vi mil coisas antes escondidas. Nem o bom Juca, nem o bom Eça, ninguém me deu, como o Shakespeare, tamanho soco de humanidade, com tantos vícios, virtudes e sentimentos.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 64-65.
(CEFET-MG) No fragmento, a metáfora do buraco de uma fechadura foi usada pelo narrador com o objetivo de
A) reforçar os enigmas do texto teatral.
B) representar o conhecimento adquirido pela leitura.
C) expressar um comportamento curioso e observador.
D) sinalizar a busca pela frase fundamental de Shakespeare.
GABARITO.
QUESTÃO 03
– Meu padrinho é cheio de mistério. Por isso não te contou que eu existia – ela disse.
– O professor é um homem... engraçado – eu respondi, com um sorriso amarelo.
Ela quase deu uma gargalhada, mas segurou a tempo, como uma boa princesa. Então disse, com discreta malícia:
– Esse foi o eufemismo do século...
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 80.
(CEFET-MG) No diálogo, o adjetivo usado pelo narrador é interpretado como um eufemismo para
A) excêntrico.
B) brincalhão.
C) expansivo.
D) interessante.
GABARITO.
QUESTÃO 04
Nos dias que antecederam o encontro, fiquei especulando se ele iria lembrar de mim. Afinal, já tinha visto a minha cara duas vezes. Da noite da formatura, com certeza, ele já sabia, pois o Azevedo havia tocado no assunto, ao falar de mim. Eu também ia acabar tocando, era inevitável. E do encontro no aeroporto? Será que lembrava? Eu, mesmo agora já sendo “de maior”, por algum motivo ficava sem graça de puxar o assunto.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 51-52.
(CEFET-MG) O uso das aspas nesse texto se justifica pela mesma razão presente em
A) Ele me chamou de “senhor”. (p. 53).
B) Depois de um instante, deduzi que “rede” queria dizer internet. (p. 56).
C) E essa piada, esse seu jeito de “ir tirando uma” dos personagens, se tornou para mim a conversa de um amigo. (p. 19).
D) Essa criatura, o “monstrengo”, fica o tempo todo perguntando ao homem do leme quem é e o que está fazendo em seu território. (p.12).
GABARITO.
As questões (05) e (06) referem-se ao texto a seguir.
O nascimento do escritor
Se você tem 14 anos ou 41, O Fazedor de Velhos vai tocá-lo do primeiro ao 12º capítulo. A afirmação, aparentemente otimista, se sustenta com facilidade. O Fazedor de Velhos pertence a um gênero caro à maioria dentro da história da literatura: a narrativa longa de formação. Quem resiste a ritos de passagem essenciais, como a descoberta do amor e da vocação – direcionando nossa vida –, fixados ficcionalmente numa linguagem plena de emoção e, ao mesmo tempo, tão legítima quanto intensa?
Pedro é o protagonista, com toda a inquietude da idade, apetites da idade, extravios da idade. Entretanto, o perfil dos pais, a mãe professora de literatura, o pai um advogado apaixonado por Shakespeare, incide nessa floração juvenil. E diante de cada revés, banais revezes que ao coração jovem parecem tragédias imensas, a voz dos escritores de que gosta serve-lhe de experiência adicional a orientá-lo frente à derrota.
A partir dos livros que lê (passa a novela inteira culpando-se de preguiça mental, o que é um sinal pra lá de saudável, de revelação da autocrítica sempre atenta), toma decisões ou, ao contrário, aumenta mais ainda suas já fundas dúvidas. Dúvidas frequentemente fecundas, que a literatura que ele absorve, quase sem sentir, potencializa. E o torna forte quando mais se sente frágil. Determinado quando mais se sente perdido. Maduro quando mais se sente uma criança.
BENTANCOUR, Paulo. Disponível em:
<http://rascunho.com.br/>.
Acesso em: 27 set. 2019.
QUESTÃO 05
(CEFET-MG) Nesse fragmento, extraído de uma resenha, o autor dirige-se ao leitor no primeiro parágrafo com a finalidade de
A) resumir o conteúdo do livro.
B) estimular a leitura do romance.
C) questionar a qualidade da obra.
D) explicar a narrativa de formação.
GABARITO.
QUESTÃO 06
(CEFET-MG) O autor da resenha expressa uma opinião sobre o enredo do romance em:
A) Pedro é o protagonista, com toda a inquietude da idade [...] (linha 9).
B) Entretanto, o perfil dos pais [...] incide nessa floração juvenil. (linha 10).
C) [...] a voz dos escritores de que gosta serve-lhe de experiência adicional a orientá-lo frente à derrota. (linha 14).
D) [...] passa a novela inteira culpando-se de preguiça mental, o que é um sinal pra lá de saudável [...] (linha 16).
GABARITO.
QUESTÃO 07
(CEFET-MG) Estava feliz, super feliz. Só me imaginava na tal fazenda, andando a cavalo, indo ao curral tomar leite direto da vaca, correndo no meio dos cachorros, comendo pães feitos em casa bem cedo pela manhã, caindo na piscina, saboreando a cara de banana da minha irmã ao me ver chegar e ao saber como eu tinha sido brilhante; enfim, tudo de bom.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 27.
No fragmento, o emprego do gerúndio expressa
A) o presente da narrativa.
B) as expectativas do narrador.
C) a simultaneidade de ações.
D) os acontecimentos relembrados.
GABARITO.
QUESTÃO 08
Para Tess
Lá fora no estreito o mar ondula branquejando,
como dizem por aqui. Está bravo, e eu feliz
de não estar lá. De ter pescado hoje
na enseada, jogando minha melhor isca pra trás
e pra frente. Não peguei nada. Nenhuma fisgada
sequer, nem uma. Mas foi bom. Foi ótimo!
Eu levava o canivete de seu pai e fui seguido
algum tempo por um cachorro chamado Dixie.
Certas horas me sentia tão feliz que precisava parar
a pesca. Então deitei na beira de olhos fechados,
ouvindo o som que a água fazia,
e o vento no topo das árvores. O mesmo vento
que sopra no estreito, mas diferente, também.
Por um tempo até me deixei imaginar estando morto –
e isso não foi ruim, pelo menos num par
de minutos, até realmente afundar na ideia: Morto.
Enquanto eu deitava ali de olhos fechados,
logo após ter imaginado como poderia ser
se de fato eu não me levantasse mais, pensei em você.
Abri meus olhos então e levantei depressa
e voltei para a minha felicidade outra vez.
Sou grato a você, percebe? E queria te dizer.
CARVER, R. apud LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 92-93.
(CEFET-MG) Citado pelo narrador como um de seus textos preferidos, o poema de Raymond Carver caracteriza-se pelo modo como o poeta
A) confere emotividade a elementos do cotidiano.
B) opõe a felicidade individual à contemplação da natureza.
C) manifesta sentimentos de angústia diante da morte iminente.
D) associa o sofrimento amoroso às incertezas quanto ao futuro.
GABARITO.
QUESTÃO 09
(CEFET-MG) O sufixo -inho exprime um tom de crítica na passagem:
A) Eu, meu Deusinho, ficaria tão feliz de ser o escolhido! (p.36).
B) A saudade da Mayumi, mesmo sem diminuir nem um tiquinho, deixou de ser tão doída. (p. 134).
C) [...] até onde era possível saber, não tinha nenhum confidente no mundinho acadêmico. (p. 51).
D) Calei a minha boca na hora. Lembro direitinho. Aprendi de uma vez por todas. Não adiantava calar a tristeza. (p. 139).
GABARITO.
QUESTÃO 10
(CEFET-MG) Encarei o velho, percebendo que ele sabia o meu segredo. Eu é que não sabia suas intenções. Tentei manter a calma; no Brasil, pensei, dificilmente ele iria se dar ao trabalho de me entregar. Ser um povo visceralmente desregrado tem que ter alguma compensação! Eu já havia aceitado isso.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 27.
Em relação à representação social do povo brasileiro, o narrador mostra-se
A) indiferente, por desconfiar da justiça social.
B) hesitante, por rejeitar os valores de seu país.
C) privilegiado, por prescindir da honestidade alheia.
D) conformado, por descrer na possibilidade de mudança.
GABARITO.
QUESTÃO 11
Eu, quando via uma árvore daquelas gigantescas, que fazem de um homem uma coisinha ridícula, me desmanchava em admiração.
Respirava com mais largueza, abrindo os braços, e sentia os raios do sol no meu rosto, como se eu também fosse uma criatura privilegiada pela natureza. É sério. Sempre fui assim, piegas profissional. A Mayumi, diante da mesma árvore, tecia considerações sobre a evolução genética da espécie.
Ela era a fusão perfeita de dois mundos que eu imaginava absolutamente incompatíveis: o cientificismo e a feminilidade.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 86.
(CEFET-MG) Ao caracterizar a personagem feminina, o trecho traz à tona um discurso marcado pela
A) percepção da insignificância humana diante da natureza.
B) representação estereotipada da mulher, apartada do saber científico.
C) desilusão amorosa do narrador, causada por uma quebra de expectativas.
D) constatação da incompatibilidade entre as visões de mundo das personagens.
GABARITO.
QUESTÃO 12
(CEFET-MG) Considerando o caráter metafórico do título do romance, a expressão “Fazedor de Velhos” associa-se ao percurso formativo do protagonista em:
A) Ao longo daqueles meses, me ouvindo falar do que sentia pela Mayumi, e ao confirmar o quanto era sincero este sentimento, o velho Nabuco também abriu seu coração. Me falou das histórias da sua infância, da amizade com os pais da Mayumi, do casamento dos dois, da morte na estrada. Me contou como era a avó que a tinha criado. Lembrou dela criança. E, feito quem não quer nada, contou como a Mayumi o apelidara de Fazedor de Velhos. (p. 106).
B) O professor me olhou, sabendo que eu estava fingindo: a história ainda continuava. Ele retomou de onde havia parado. – Mas, na vez seguinte em que a Mayumi veio me visitar, trouxe o presente de volta. Me lembro até hoje: ela sentou no meu colo, me encarou bem séria e disse, com todas as letrinhas, que eu era um Fazedor de Velhos. (p. 107).
C) Sempre que eu embarcava nas histórias, no fim a sensação era boa. O professor acabava me mostrando alguma coisa que eu não sabia a respeito de mim mesmo. E, ao me estimular o autoconhecimento, marcava o tempo da minha evolução interior. Era estranhamente prazeroso sofrer a magia do Fazedor de Velhos. (p. 118).
D) Ele era o Fazedor de Velhos, o homem que, provocando a emoção, fazia o tempo andar. Naquele dia, o professor manteve pelo máximo de tempo o melhor estado de espírito que pôde. Mas não conseguiu disfarçar inteiramente o quanto sua saúde estava debilitada. (p. 137).
GABARITO.
QUESTÃO 13
De repente, ele começou a gritar:
– Pare! Pare já com isso! Não suporto ninguém se fingindo de bom moço por mais de cinco minutos. E o senhor já está aqui há dez!
Fiquei sem ação, de novo. O que ele queria que eu fizesse? Chamasse-o de “mano”, “veio”, “bróder”? A vontade de ir embora bateu outra vez.
Ele respirou fundo, pigarreou e recomeçou:
– Na verdade, é mais uma aposta do que uma pesquisa... Um professor inglês, que conheci pela rede, apostou comigo que eu não conseguiria encontrar as frases-chave em três peças do Shakespeare.
Eu entendi e não entendi. Depois de um instante, deduzi que “rede” queria dizer internet.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 56.
(CEFET-MG) O trecho evidencia que, entre o narrador e o professor, há marcas de variação linguística fundamentadas na diferença de
A) faixa etária.
B) classe social.
C) região geográfica.
D) nível de escolarização.
GABARITO.
QUESTÃO 14
– No futuro, ao mapear o cérebro das pessoas cientificamente, poderemos saber se o acusado de um crime está mentindo ao se declarar inocente.
Achei aquilo impressionante. Primeiro, porque era impressionante em si, e depois, porque eu não conseguia imaginá-la fazendo algo assim. Parecia um ramo de estudo excessivamente futurista para a minha princesa oriental. Seu interesse no assunto, contudo, era evidentemente sincero.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 84.
(CEFET-MG) O termo em destaque pode ser substituído, sem alterar o sentido do texto, por
A) portanto.
B) todavia.
C) então.
D) assim.
GABARITO.
QUESTÃO 15
Foi uma experiência estranha, que começou diante da tela do computador e me jogou num estado de excitação mental absurdo. A sombra tinha uma inquietação contagiante. Tive até sintomas físicos. Um batimento acelerado no coração e um formigamento maluco, que começou nas minhas mãos, foi para os meus braços e chegou até as minhas pernas.
Uma certa hora, de repente, senti um tranco. Era a sombra, despregando de mim e ganhando liberdade total. Ela subiu no ar, enquanto eu dedilhava o teclado. Olhei perplexo para o seu rosto escuro e vazio. Flutuando, ela desceu até mim e pegou a minha mão. A sombra indomável imediatamente me suspendeu como se eu fosse um balão de gás.
Era incrível porque, mesmo estando longe do chão, e ganhando cada vez mais altura com a minha sombra mágica, parecia que os botões do teclado do meu computador continuavam sendo apertados, e sendo apertados por mim.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 122.
(CEFET-MG) No fragmento, a descoberta da vocação para a literatura manifesta-se como
A) revelação do desdobramento do eu.
B) inquietação de natureza mística e religiosa.
C) expressão de traços sombrios da personalidade.
D) consciência da dificuldade do trabalho de escrita.
GABARITO.
Matemática
QUESTÃO 16
(CEFET-MG) Sejam Z e Q, respectivamente, os conjuntos dos números inteiros e racionais, o número que NÃO pertence ao conjunto (Z ∪ Q) – (Z ∩ Q) é
GABARITO.
QUESTÃO 17
(CEFET-MG) A figura abaixo apresenta algumas obras do escritor Eça de Queirós que foram adaptadas para o cinema ou televisão.
Na figura, os cinco números mencionados correspondem aos anos em que essas obras foram escritas. Sobre esses números, afirma-se que:
I- Apenas dois são múltiplos de 3.
II- Apenas três são múltiplos de 4.
III- Apenas dois são primos.
IV - O máximo divisor comum entre 1870 e 1880 é múltiplo de 10.
V - Os múltiplos de 1875 possuem o número 5 como um de seus fatores primos.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I, II e IV.
B) I, IV e V.
C) II, III e V.
D) III, IV e V.
GABARITO.
QUESTÃO 18
(CEFET-MG) Considere o gráfico da função f definida no intervalo real [– 4, 4].
A partir do gráfico de f representado, afirma-se, corretamente, que essa função
A) não possui raízes reais.
B) é constante no intervalo [– 3, – 1].
C) é crescente em todo intervalo [– 4, 0].
D) tem o conjunto imagem igual a [– 4, 4].
GABARITO.
QUESTÃO 19
(CEFET-MG) Os alunos de uma turma foram convidados a enfeitar uma das paredes de sua escola para a comemoração do Natal.
Com o objetivo de montar uma árvore, recortaram cartolinas no formato de triângulos equiláteros, cujos lados medem 1 cm, 2 cm, 3 cm e 4 cm, conforme mostra a figura a seguir.
A altura h dessa árvore, em centímetros, é igual a
A) 6√3
B) 7√3
C) 8√3
D) 9√3
GABARITO.
QUESTÃO 20
(CEFET-MG) Júlia e Marcos fizeram uma prova para proficiência em língua inglesa. A razão entre a nota de Júlia e o número 8 e a razão entre a nota de Marcos e o número 27 são diretamente proporcionais a uma mesma constante.
Se a soma das notas de ambos é 455, afirma-se corretamente que a nota N1, de Júlia, está no intervalo
A) 40 < N1 < 60
B) 40 < N1 < 80
C) 40 < N1 < 100
D) 40 < N1 < 120
GABARITO.
QUESTÃO 21
(CEFET-MG) Carlos solicitou a um carpinteiro a construção de uma caixa no formato de um paralelepípedo retangular, com dimensões x, 2x e 3x cm.
Após analisar todos os materiais que precisavam ser guardados nessa caixa, o carpinteiro explicou a Carlos que o espaço seria insuficiente e que, portanto, ela deveria ser maior que aquela inicialmente solicitada.
Assim, a caixa construída passou a ter as seguintes dimensões (x + 1), (2x + 2), (3x + 2) cm.
A diferença entre o volume da caixa construída pelo carpinteiro e o volume da caixa inicialmente solicitada por Carlos, em cm³, é
A) 2(8x² + 7x + 2)
B) 3(2x² + 5x + 1)
C) 4(x² + 3x + 4)
D) 6(2x² + 6x + 2)
GABARITO.
QUESTÃO 22
(CEFET-MG) Se x + y = 4, então P = x³ + x²y + x² – y² é equivalente à expressão algébrica
A) 3x – 16
B) x3 + 8x
C) 3x² + 2x – 1
D) 4x² + 8x – 16
GABARITO.
QUESTÃO 23
(CEFET-MG) Considere o gráfico da função real f(x) = –2x +4, representado no plano cartesiano a seguir.
A função afim, g(x), cujo gráfico é simétrico ao dessa função f(x) em relação ao eixo y, é dada por
A) g(x) = 2x + 4
B) g(x) = 2x – 4
C) g(x) = –2x – 4
D) g(x) = –4x + 2
GABARITO.
QUESTÃO 24
(CEFET-MG) Joana está ansiosa para saber seu conceito final em Matemática, que está condicionado à média aritmética das notas obtidas nas quatro provas da disciplina.
O quadro abaixo apresenta a correspondência entre os conceitos e os intervalos de notas.
O sistema online da escola divulgou as quatro notas de Joana, como especificado no quadro a seguir.
De acordo com essas notas, o conceito de Joana na disciplina de Matemática foi
A) insatisfatório.
B) regular.
C) bom.
D) ótimo.
GABARITO.
QUESTÃO 25
Observe a figura abaixo.
(CEFET-MG) Nessa figura, a simetria mostrada da seta 01 em relação à reta r é uma
A) rotação.
B) reflexão.
C) translação.
D) rotação deslizante.
GABARITO.
QUESTÃO 26
(CEFET-MG) Na figura a seguir,é o diâmetro da semicircunferência
O triângulo isósceles ACB está inscrito nessa semicircunferência e
A área da região sombreada em função do valor de l é igual a
GABARITO.
QUESTÃO 27
(CEFET-MG) Considerando que a média aritmética dos númerosé igual a sua mediana somada de 1 e que x ∈ lR, o valor de x é um número
A) ímpar.
B) primo.
C) irracional.
D) divisível por 6.
GABARITO.
QUESTÃO 28
(CEFET-MG) O corte transversal de um túnel, de pista única, em que a base tem 20 m de largura e a altura máxima é de 8 m, tem o formato de um arco de parábola, conforme representado na ilustração e no gráfico a seguir, sendo V o vértice da parábola.
Um caminhão, cujo formato do corte transversal de sua carroceria é um retângulo, tem altura do chão até seu ponto mais alto igual a 6 m. O ponto mais alto desse caminhão está em sua carroceria. Para que ele consiga passar no túnel, a maior largura possível para a carroceria do caminhão, dentre as opções abaixo, em metros, é
A) 6
B) 8
C) 11
D) 13
GABARITO.
QUESTÃO 29
(CEFET-MG) Uma empresa construiu um reservatório de água com dois cilindros justapostos, como na figura a seguir.
Sabe-se que o raio do cilindro maior é 8 vezes o raio do cilindro menor e V1 e V2 são os volumes do cilindro menor e maior, respectivamente. Considere que V1 = 3pr2 e V2 = 12πR².
Se o reservatório possui capacidade total de 3 084π m³, então, o raio do cilindro maior é, em metros, igual a
A) 14
B) 16
C) 18
D) 20
GABARITO.
QUESTÃO 30
(CEFET-MG) Um piso quadrado, com 10 m de lado, será completamente revestido com dois tipos de granito, um claro que custa R$ 80,00 o m², e um preto, que custa R$ 100,00 o m². Esses pisos são vendidos apenas em caixas contendo cada uma delas 5 m².
O granito preto revestirá as áreas que formam um trapézio isósceles e um quadrado, e o granito claro, o restante, conforme apresentado na figura a seguir.
O valor pago na compra da quantidade mínima necessária desses dois tipos de granito para o revestimento desse piso será, em reais, de
A) 6 100,00
B) 7 500,00
C) 8 900,00
D) 9 300,00
GABARITO.
Ciências
QUESTÃO 31
(CEFET-MG) Considere três materiais A, B e C que, na temperatura de 25º C, são líquidos e imiscíveis entre si. Cada um deles passou, em separado, por dois experimentos para construção de curvas de aquecimento, conforme detalhado a seguir.
Experimento 1: A, B e C, inicialmente no estado sólido, foram submetidos, isoladamente, ao aquecimento gradual, partindo da mesma temperatura e condição de pressão.
As curvas obtidas nesse experimento estão representadas no gráfico abaixo.
Experimento 2: as condições iniciais do Experimento 1 foram mantidas, porém, aumentando-se em três vezes o volume do material B em relação ao que foi utilizado. De novo, os três materiais foram aquecidos gradualmente.
Baseando-se na análise dos experimentos e no seu conhecimento sobre as propriedades dos materiais, julgue as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) A temperatura de fusão do material B foi maior no experimento 2 do que no 1.
( ) O material A aquece mais rapidamente que o material C.
( ) Os três materiais são substâncias puras.
( ) A mistura de B e C, a 25º C, pode ser separada, utilizando funil de decantação.
( ) O material B possui maior temperatura de fusão que o material C.
A sequência correta é
A) (F), (V), (F), (V), (V).
B) (F), (V), (V), (V), (F).
C) (V), (F), (V), (F), (F).
D) (V), (F), (F), (F), (V).
GABARITO.
QUESTÃO 32
(CEFET-MG) Considere os seguintes fenômenos de interesse científico:
I. Eletrização de uma régua por atrito.
II. Fusão de uma barra de gelo exposta ao Sol.
III. Conservação da massa em uma reação química.
IV. Condução de eletricidade em um circuito simples.
V. Emissão de luz colorida no estouro de fogos de artifício.
O modelo atômico de Dalton, proposto no início do século XIX, pode ser utilizado para explicar os fenômenos descritos em
A) I e IV.
B) II e III.
C) II e V.
D) III e IV.
GABARITO.
QUESTÃO 33
(CEFET-MG) Uma ocorrência bastante comum, principalmente em locais de clima seco, é o pequeno choque elétrico sofrido por pessoas no momento de abrir a porta de um carro.
Esse fenômeno é provocado pelo toque na parte metálica do automóvel que sofreu uma eletrização decorrente do atrito com o ar durante o deslocamento do veículo.
Nesse contexto, o choque elétrico acontece porque
A) as cargas elétricas escoam pelo passageiro no contato com o solo.
B) o ar seco é um bom condutor elétrico ao contrário da pele humana.
C) o automóvel perde cargas positivas, ficando eletrizado negativamente.
D) as cargas em excesso se acumulam no interior da carcaça do automóvel.
GABARITO.
QUESTÃO 34
(CEFET-MG) Antes de me dirigir ao portão de embarque, fui até a lanchonete, tomar uma super Coca-Cola com muito gás e muito gelo e limão, para comemorar. Estava feliz, super feliz.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos. 1ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 27.
Esse trecho menciona três componentes do refrigerante que podem ser descritos da seguinte forma:
• 1º componente: gás, CO2 liberado pela bebida após decomposição do ácido carbônico (H2CO3), conforme a equação H2CO3(l) → CO2(g) + H2O(l).
• 2º componente: gelo, que, ao ser adicionado à bebida, sofre a seguinte transformação: H2O(s) → H2O(l).
• 3º componente: limão, que possui em sua constituição um ácido, chamado de ácido cítrico, cuja fórmula molecular é C6H8O7.
Sobre os componentes do refrigerante, é correto afirmar que
A) os três são substâncias simples.
B) o gelo transforma-se em outra substância.
C) a decomposição do H2CO3 é um fenômeno químico.
D) o C6H8O7 possui mais elementos que o ácido que libera o gás.
GABARITO.
QUESTÃO 35
(CEFET-MG) Considere o problema de Calvin na tirinha a seguir.
A resposta correta para o desafio da tirinha, em km, é
A) 10.
B) 20.
C) 30.
D) 40.
GABARITO.
QUESTÃO 36
(CEFET-MG) O programa espacial brasileiro desenvolve foguetes para lançar satélites no espaço. No instante de um lançamento, a força do motor impulsiona o foguete para cima lentamente no início e, após alguns minutos, com grande velocidade.
Na situação descrita, a reação da força que impulsiona o foguete está aplicada
A) no ar atmosférico.
B) nos gases expelidos.
C) na superfície da Terra.
D) na torre de lançamento.
GABARITO.
QUESTÃO 37
(CEFET-MG) Para transformar seu celular em um microscópio, basta colocar uma gota de água na lente do telefone e, com cuidado, virar o dispositivo.
“A gota suspensa serve como lente”, diz o fotógrafo Alexandre Wild que começou a usar a técnica após ler que uma equipe que desenvolve microscópios fazia experiências com água antes de mudar para uma lente sólida.
As figuras abaixo mostram, respectivamente, a gota de água suspensa na câmera do dispositivo e a fotografia da parte interna de uma flor.
Disponível em: <http://blogs.scientificamerican.com>
Acesso em: ago. 2014 (adaptado).
No ar, a gota de água presa ao celular, usada para captar a imagem da flor, tem o mesmo comportamento que lentes usadas para corrigir o problema de
A) miopia.
B) daltonismo.
C) astigmatismo.
D) hipermetropia.
GABARITO.
QUESTÃO 38
(CEFET-MG) Em um novo estudo da Universidade de Washington (EUA), foram investigados aspectos que estariam relacionados ao início da vida no nosso planeta.
Para imitar a constituição das células primitivas, os pesquisadores utilizaram moléculas orgânicas simples em recipientes microscópicos cheios de fluido e envoltos em membranas feitas de ácidos graxos, como teriam sido as estruturas equivalentes à época da “sopa oceânica”.
Os estudos indicaram que moléculas de aminoácidos e de RNA foram importantes na incorporação de íons magnésio às membranas celulares, garantindo a estabilidade dessas contra a desintegração.
CORNELL CE, et. al. Proceedings of the National
Academy of Sciences. 116 (35), 2019 (adaptado).
Esses experimentos evidenciam a formação da
A) litosfera.
B) biosfera.
C) atmosfera.
D) hidrosfera.
GABARITO.
QUESTÃO 39
(CEFET-MG) Quando via uma borboleta azul, especialmente linda, como a que encontrei sobre o canteiro perto do lago, ou um inseto desconhecido, especialmente estranho, meus olhos se maravilhavam como se estivessem diante de um milagre.
A Mayumi, não. Somando seu espírito científico a sua cultura milenar e minimalista, estava atenta a detalhes. Reagia de forma prática ao que tinha diante dos olhos. Quando via um inseto curioso, formulava a composição química que recobria seu "esqueleto externo".
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos. 1ª ed. São Paulo:
Companhia das Letras, 2017. p. 85-86 (adaptado).
O tipo de esqueleto mencionado pelo narrador NÃO ocorre em
A) barata.
B) escorpião.
C) caranguejo.
D) ouriço-do-mar.
GABARITO.
QUESTÃO 40
(CEFET-MG) Na tabela a seguir, são apresentados os números de casos de diferentes tipos de câncer que afetam o ser humano do sexo masculino.
Com base nos dados da tabela, afirma-se que:
I - A soma de casos de câncer relacionados ao sistema urinário é igual a 14,8%.
II - O maior número de casos relaciona-se a uma glândula que produz um fluido que protege e nutre os espermatozoides.
III - Dos diferentes tipos de câncer, pelo menos 4 relacionam-se a órgãos do sistema respiratório.
IV - O percentual de 19,1% refere-se ao somatório de casos de câncer no sistema digestório.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I e II.
B) I e IV.
C) II e III.
D) III e IV.
GABARITO.
QUESTÃO 41
(CEFET-MG) Um vídeo que circulou recentemente na internet mostrava um apresentador no interior de uma sala, realizando experimentos sobre a queda dos corpos.
Em um experimento, uma bola de boliche e uma pena de ave são presas no teto da sala e soltas simultaneamente.
No primeiro teste, a sala estava cheia de ar e a bola de boliche chegou ao solo antes da pena de ave. No segundo teste, o ar foi retirado da sala e ambos os objetos chegaram juntos ao solo.
Sobre esse experimento, a hipótese correta é:
A) com a sala cheia de ar, os objetos chegam ao solo em tempos distintos, pois a força de resistência do ar é a mesma nos objetos.
B) caso a experiência fosse feita na Lua, com a sala sem ar, a ausência da força da gravidade impediria que os objetos caíssem do teto.
C) os pesos dos objetos são constantes independentemente da quantidade de ar na sala.
D) o ar deve ser um elemento que reduz a força da gravidade sobre a pena.
GABARITO.
QUESTÃO 42
(CEFET-MG) Eu, quando via uma árvore daquelas gigantescas, que fazem de um homem uma coisinha ridícula, me desmanchava em admiração.
Respirava com mais largueza, abrindo os braços, e sentia os raios do sol no meu rosto, como se eu também fosse uma criatura privilegiada pela natureza. É sério. Sempre fui assim, piegas profissional.
A Mayumi, diante da mesma árvore, tecia considerações sobre a evolução genética da espécie.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos. 1ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 86.
No fragmento acima, o ser admirado, além de inspirar os personagens do livro, capta da atmosfera uma substância cuja diminuição tem o potencial de minimizar o efeito estufa.
A fórmula química dessa substância é
A) O2.
B) CO2.
C) N2.
D) CO.
GABARITO.
QUESTÃO 43
(CEFET-MG) No ano de 2019, em comemoração aos 150 anos da Tabela Periódica, a Revista Ciência Hoje das Crianças (CHC) publicou um artigo que explica ao seu público a organização dos elementos químicos. Para isso, criou a “Tabela dos superpoderes”.
Revista Ciência Hoje das Crianças, n° 300, ano 32, p. 8, junho 2019.
Relacionando a Tabela dos superpoderes com a atual Tabela Periódica, é correto afirmar que os super-heróis (ou vilões) foram dispostos
A) nos períodos de acordo com os seus poderes, assim como os elementos químicos foram organizados nos períodos conforme o número de elétrons na última camada.
B) nas famílias segundo a equipe a que pertencem, assim como os elementos químicos foram organizados nas colunas conforme o número de suas camadas eletrônicas.
C) nos períodos de acordo com o mesmo tipo de poder, assim como os elementos químicos foram organizados nos períodos conforme o mesmo número de elétrons.
D) nas famílias segundo a equipe a qual pertenciam, assim como os elementos químicos foram organizados nas colunas conforme a semelhança entre suas propriedades.
GABARITO.
QUESTÃO 44
(CEFET-MG) As concepções de formação do Universo estão presentes em várias culturas e são relacionadas a aspectos religiosos, míticos e filosóficos. Atualmente, a comunidade científica aceita a teoria do Big Bang como a melhor explicação para a origem e a evolução do Universo.
Faz parte da teoria do Big Bang a ideia de que
A) a distância entre as galáxias é constante.
B) os planetas formaram-se antes das estrelas.
C) a temperatura média do Universo era menor no início.
D) as estrelas mais antigas estão mais afastadas da Terra.
GABARITO.
QUESTÃO 45
(CEFET-MG) Os trechos abaixo do livro O Fazedor de Velhos, de Rodrigo Lacerda referem-se a alguns tipos de sistemas.
Sobre esses sistemas, é correto afirmar que, no trecho
A) 1, o tipo formado pela mistura apresenta duas fases.
B) 2, a composição atômica do material metálico é alterada após sofrer o derretimento.
C) 3, o processo de separação empregado rotineiramente na usina é a catação.
D) 4, a mistura, caso fosse constituída por dois gases, poderia ser separada por destilação fracionada.
GABARITO.
QUESTÃO 46
(CEFET-MG) Afinal, sua respiração era naturalmente problemática, e eu já o vira tendo um ou outro acesso de tosse quase como aquele. Além disso, não teria como explicar minha presença ali. Até pensei em fugir correndo.
Mas era covardia demais, mesmo para mim. Fiquei esperando que ele melhorasse. Não foi o que aconteceu. Eu o vi tossir, tossir e ficar cada vez mais engasgado, cada vez mais vermelho, até que suas pálpebras tremelicaram, seus olhos ficaram brancos e seu corpo desabou no chão.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos. 1ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 110.
No organismo humano, o tipo de acesso citado no texto tem o objetivo de
A) expelir substâncias estranhas.
B) favorecer a hematose alveolar.
C) reduzir a frequência respiratória.
D) acelerar os batimentos cardíacos.
GABARITO.
QUESTÃO 47
(CEFET-MG) Em 19 de agosto de 2019, os moradores de São Paulo se assustaram com a forte nebulosidade que encobriu a cidade.
Por volta das 15h30, o céu escureceu e uma chuva cinza caiu. Testes realizados pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), a partir da água da chuva coletada por moradores, revelaram alta concentração de fuligem, cerca de sete vezes maior do que a registrada na água de uma chuva normal.
Portal Gazetaweb com G1, em 21 ago. 2019 (adaptado).
Os resultados dos testes realizados pela universidade evidenciaram
A) o forte caráter ácido da chuva.
B) o elevado nível de poluição nas águas da cidade.
C) a retenção de gases de efeito estufa em São Paulo.
D) o impacto das queimadas na qualidade do ar atmosférico.
GABARITO.
QUESTÃO 48
(CEFET-MG) O desenvolvimento sustentável é capaz de suprir as demandas da geração atual, sem comprometer as necessidades das futuras gerações.
Fundo Mundial para a Natureza. Disponível em:
<https://www.wwf.org.br> Acesso em: 12 set 2019.
(fragmento, adaptado).
Um dos caminhos para se alcançar esse ideal de desenvolvimento é
A) privilegiar o consumo de combustíveis fósseis.
B) priorizar a espécie humana em relação às demais.
C) aumentar a quantidade dos produtos industrializados.
D) reconhecer a limitação de recursos naturais do planeta.
GABARITO.
Geografia
QUESTÃO 49
(CEFET-MG) Acordei quando ainda estava escuro. De pura excitação. Também porque o avião chegava às seis da manhã, e aeroporto, como se sabe, é sempre longe [...]
Ao chegar ao aeroporto, olhei para o alto do saguão e decifrei um daqueles painéis farfalhantes, com os números, os horários e as procedências dos voos. O avião vindo de Paris estava atrasado uma hora.
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos. 1ª ed.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 135.
Considerando que a duração do voo Paris-São Paulo é de 11 horas e que a viagem atrasou na decolagem, quando o avião partiu de Paris, em São Paulo, eram
A) 18 horas.
B) 19 horas.
C) 20 horas.
D) 21 horas.
GABARITO.
QUESTÃO 50
Analise o mapa a seguir.
(CEFET-MG) O fenômeno especializado no mapa mostra que, no contexto globalizado, o Brasil destaca-se devido
A) à elevada desigualdade socioeconômica interna.
B) ao cultivo intensivo de cereais de alto valor agregado.
C) ao investimento significativo em tecnologia de ponta.
D) à exportação crescente de produtos semi-manufaturados.
GABARITO.
QUESTÃO 51
Analise as pirâmides etárias do Brasil (2012 e 2018).
Disponível em: <https://educa.ibge.gov.br>.
Acesso em: 18 set. 2019.
(CEFET-MG)As mudanças apresentadas entre as pirâmides etárias de 2012 e de 2018 demonstram uma redução do(a)A) saldo migratório.
B) rendimento médio.
C) expectativa de vida.
D) taxa de natalidade.
GABARITO.
QUESTÃO 52
A criação de espaços democráticos em Unidades de Conservação é fundamental para que a participação e o controle social estejam presentes nesse espaço de gestão que, por definição, representa interesses em disputa e situações de conflitos.
LOUREIRO, C.F.B e CUNHA, C. C. Educação ambiental e gestão
participativa de unidades de conservação: elementos para
se pensar a sustentabilidade democrática. Revista Ambiente
& Sociedade. Campinas v. XI, n. 2 - jul.-dez. 2008, p.150.
(CEFET-MG) A ação que NÃO favorece a gestão compartilhada das Unidades de Conservação é:
A) Participar do debate para a elaboração do Plano de Manejo.
B) Estabelecer, coletivamente, regras sustentáveis que orientem o comportamento dos usuários.
C) Promover tomadas de decisões que envolvam os usuários nos resultados de ações executadas.
D) Controlar o acesso de usuários potenciais aos parques urbanos para preservar os recursos naturais.
GABARITO.
QUESTÃO 53
Observe o mapa da África.
(CEFET-MG) A elaboração desse mapa teve como objetivo representar a
A) diversidade da composição étnica do continente.
B) variedade de biomas encontrados no espaço africano.
C) pluralidade de tipos climáticos existentes no território.
D) multiplicidade de conflitos apaziguados pelos colonizadores.
GABARITO.
QUESTÃO 54
(CEFET-MG) Observe a fotografia aérea da cidade de Oyster Bay, na África do Sul.
Essa foto refere-se ao fenômeno urbano, comum nos países em desenvolvimento, denominado
A) conurbação.
B) segregação espacial.
C) verticalização do solo.
D) metropolização regional.
GABARITO.
História
QUESTÃO 55
O trecho a seguir do jornal O Pharol comentava a lei provincial e tratava dos subsídios à imigração de trabalhadores estrangeiros.
Os mineiros compreendem perfeitamente a necessidade econômica, a força imperativa da civilização, da humanidade e religião, os interesses físicos, morais e intelectuais que determinam o desaparecimento, inadiável e improrrogável do elemento escravizado.
[...] Necessário é que desde já surta seus efeitos a lei provincial; para isso é mister que nos estabelecimentos rurais se inicie a construção de cômodos para os trabalhadores livres.
O Pharol, 10 fev. 1888. Setor de Memória da
Biblioteca Municipal Murilo Mendes. Juiz de Fora, MG.
(CEFET-MG) Entre os argumentos utilizados em defesa da vinda de imigrantes para trabalhar no Brasil, no período final da escravidão, é INCORRETO incluir a
A) visão dos homens livres como mais adequados à economia do país.
B) formação europeia especializada nas práticas da cafeicultura.
C) idealização dos europeus como mais eficazes na agricultura.
D) facilidade de inserção dos italianos na sociedade brasileira.
GABARITO.
QUESTÃO 56
Observe a imagem abaixo.
Biblioteca do Congresso (EUA). Divisão de Fotografias,
Impressos, Desenhos. Puck, nº 1345, 10 dez.1902.
Disponível em: <https://www.loc.gov/item/2010652189/>.
Acesso em: 19 set. 2019.
(CEFET-MG) Considerando os elementos dessa imagem e o processo histórico de conquista e colonização no continente africano, afirma-se que:
I - A "civilização" é representada por homens brancos, soldados e trabalhadores, que rejeitam a igualdade com os nativos.
II - O “barbarismo” é representado por homens negros, seminus, que oferecem resistência desorganizada aos invasores.
III - A ocupação britânica da África contou com esforços militares e de propaganda ideológica.
IV - A dominação europeia desse continente utilizou-se de alianças com lideranças políticas locais.
Estão corretas apenas as afirmativas
A) I, II e III.
B) I, II e IV.
C) I, III e IV.
D) II, III e IV.
GABARITO.
QUESTÃO 57
(CEFET-MG) No trecho abaixo, Adolf Hitler declara qual é o papel da propaganda política no seu projeto de Estado.
Toda propaganda deve ser popular e deve adaptar seu nível intelectual à capacidade receptiva do menos intelectual daqueles a quem se deseja abordar. Assim, deve afundar sua elevação mental em proporção aos números da massa que deseja agarrar [...].
A capacidade receptiva das massas é muito limitada, e sua compreensão é pequena; por outro lado, elas têm um grande poder de esquecer. Sendo assim, toda propaganda eficaz deve limitar-se a pouquíssimos pontos que devem ser destacados na forma de slogans.
Adolf Hitler. Meim Kampf, (My Battle). Boston; New York: Houghton Mifflin Company,
The Riverside Press Cambridge, 1933, p. 76-7. Apud STANLEY, Jason. Como funciona o
fascismo. A política “nós” e “eles”. L&PM, 2018, p. 63-64.
Baseando-se nessa definição, é INCORRETO afirmar que a propaganda nazista visava à
A) eliminação do espaço de divergências políticas.
B) simplificação da comunicação oficial para as massas.
C) construção do debate sobre políticas governamentais.
D) utilização da linguagem como ferramenta de persuasão.
GABARITO.
QUESTÃO 58
(CEFET-MG) O texto a seguir apresenta reformulações curriculares na área de História produzidas pelo governo do Estado de Israel, na década de 1970, quando já haviam decorrido intensos conflitos com os países árabes.
Um estudo ainda superficial do curso de História revela que ele é feito para enaltecer a história dos judeus e apresentá-la sob a melhor luz possível, ao passo que a visão da história árabe é a tal ponto deturpada que beira a mentira.
A história árabe é apresentada como uma série de revoluções, massacres e disputas intermináveis, de modo a obscurecer as conquistas árabes.
Do mesmo modo, o tempo dedicado à história árabe é curto. No quinto ano, por exemplo, alunos de dez anos passam dez horas (ou períodos) estudando os “hebreus” e somente cinco a “Península Arábica”. E, mesmo quando estudam a Península Arábica, sua atenção é atraída para as comunidades judaicas, como estipulado no programa. [...]
JIRYIS, S. The Arabs in Israel. Trad. Inea Englet. New York: Monthly Review Press, 1976, p.
210-2 Apud SAID, Edward. A Questão da Palestina. São Paulo: Editora Unesp, 2012, p. 147.
Nesse contexto, o ensino de História em Israel assumiu o papel de
A) promover sentimento de pertencimento e lealdade por meio da educação.
B) valorizar conteúdos que abordassem a diversidade religiosa presente na região.
C) desenvolver uma consciência que favorecia o isolamento dos israelenses no território.
D) utilizar a educação como ferramenta de assimilação das diferenças entre árabes e palestinos.
GABARITO.
QUESTÃO 59
[...] Desde que me entendo por gente, lembro dele (do pai) com um livro na mão. Os do Eça, que, como já disse, eram os seus preferidos, e uns outros romances mais complicados, dos quais eu nem chegava perto.
Eram imensos e tinham 450 mil personagens, todos com um monte de nomes pra lá de estranhos. Os próprios autores tinham nomes esquisitos e difíceis de pronunciar, como Dostoiévski, Turguêniev, esses bichos.
"Os russos", meu pai me ensinava, rindo, e eu achava que aqueles livros, como vinham da Rússia, eram coisa de comunista (uma vez, num almoço de família, meu avô e meu pai tinham desandado a discutir política; terminaram aos berros, e me lembro do meu avô chamando meu pai de "comunista!". Então, pensei...).
LACERDA, Rodrigo. O Fazedor de Velhos.
S.P.: Cia das Letras, 2017. p.21-22.
(CEFET-MG) Sobre o anticomunismo, expresso nessa passagem da obra O Fazedor de Velhos, afirma-se que:
I - Surgiu no segundo pós-guerra e deixou de existir com o fim da União Soviética em 1991.
II - Legitima a liberdade de expressão, de produção literária e dos meios de comunicação.
III - Alega a existência de uma conspiração internacional para destruir o capitalismo e as instituições da família e da pátria.
IV - Emergiu no discurso político que justificou o golpe civil-militar de 1964 no Brasil.
São corretas apenas as afirmativas
A) I e II.
B) I e III.
C) II e IV.
D) III e IV.
GABARITO.
QUESTÃO 60
(CEFET-MG) Os textos abaixo expressam posições relativas a projetos de identidade e desenvolvimento para o Brasil durante a Primeira República.
Texto I
Assim esgotando a terra, deixamos também de formar a nação. Abandonando a terra, e não cuidando da nação, abandonamos a Pátria, porque a Pátria é a terra, com o habitat, mas principalmente, para o sentimento e para a razão, [é] a nação, isto é, a gente. Fora disto, a palavra “Pátria” não exprime senão uma imagem supersticiosa – como as de qualquer culto fetichista – ou uma falsidade convencional.
TORRES, Alberto. O problema nacional brasileiro: introdução a
um programa de organização nacional [1914]. S.P.: Ed. Nacional, 1933.
Texto II
Queremos luz, ar, ventiladores, aeroplanos, reivindicações obreiras, idealismos, motores, chaminés de fábricas, sangue, velocidade, sonho na nossa Arte. E que o rufo de um automóvel, nos trilhos de dois versos, espante da poesia o último deus homérico, que ficou, anacronicamente, a dormir e sonhar, na era do jazz band e do cinema, com a frauta dos pastores da Arcádia e os seios de Helena.
DEL PICCHIA, Menotti. Arte moderna (conferência pronunciada na noite de 17
de fevereiro da Semana de Arte Moderna) [1922]. In: PICCHIA, Menotti;
SALGADO, Plínio; RICARDO, Cassiano. O curupira e o carão. S.P.: Hélios, 1927.
Os textos I e II representam o debate entre
A) protecionistas e liberais.
B) nacionalistas e entreguistas.
C) germanistas e americanistas.
D) tradicionalistas e vanguardistas.
GABARITO.
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